sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Governador quer assumir as obras do aeroporto

Proposta é discutir com Dilma a possibilidade de estadualização


"Se o governo federal quiser transferir o aeroporto para o Estado, eu coordeno a solução com os capixabas", disse o governador Renato Casagrande. Na avaliação do governador se a decisão já tivesse sido tomada pelo governo o Estado já teria conseguido resolver o impasse do Aeroporto Eurico Salles.

As declarações do governador foram dadas na abertura do III Fórum Empresarial de Logística, Infraestrutura e Transportes, que ocorreu em 29 de maio, em Vitória, com a discussão dos gargalos de logística.

Casagrandre falou a empresários da área de
logistica que não aguenta mais esperar
A retomada e conclusão das obras do aeroporto da Capital, a falta de profundidade do porto público de Vitória e a duplicação das duas rodovias federais que cortam o Estado (as BR 101 e 262), destacou Casagrande, são temas que integram a agenda velha do Estado. Ele lembrou que desde 2003, quando assumiu o mandado de deputado federal, que vem discutindo a solução desses gargalos junto ao governo federal.

Casagrande contou que passou oito anos (quatro como deputado federal e quatro como senador) tentando, juntamente com outras lideranças, encontrar solução para os gargalos de logística que atrapalham o desenvolvimento do Estado. Os problemas não foram resolvidos e, agora como governador, está constantemente em Brasília para tratar dos mesmos assuntos.
LogísticaOs gargalos da logística e a falta de investimento em infraestrutura, "são temas que muito nos angustiam", disse Casagrande. Ele destacou não ser justa a tentativa do governo federal de fazer a reforma tributária em cima ICMS, que é um tributo estadual, sem fazer os investimentos necessários à infraestrutura do Estado e ao mesmo tempo tentar.

O secretário estadual de Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, lembrou que o Espírito Santo tem 20 anos de defassagem logística e que é preciso reverter esse processo. A falta de infraestrutura, frisou, está prejudicando o Estado, que perde investimentos.

Para o presidente da Fetransportes, Luiz Wagnes Chieppe, o excesso de burocracia tem atrapalhado o governo federal na solução dos gargalos. "Estamos efrentando problemas estruturantes do século passado" reclamou o procurador geral do Estado, Rodrigo Júdice.

Reportagem: A Gazeta
por Rita Bridi

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