quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GREVE NOS AEROPORTOS NESTA QUINTA-FEIRA

PUBLICADO JORNAL A TRIBUNA-ES EM 20/12/2011

BRASÍLIA

Terminou sem acordo entre patrões e empregados do setor aéreo a reunião de conciliação, ontem, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), e os trabalhadores comunicaram à Justiça que vão paralisar nacionalmente as atividades a partir das 23 horas da próxima quinta-feira.

Eles se comprometeram apenas
em manter 20% do efetivo trabalhando. As empresas não cederam um reajuste maior do que os 6,17%, referente ao INPC dos últimos 12 meses, que já haviam proposto e aeronautas e aeroviários continuaram
recusando a oferta, defendendo aumento mínimo de 7%. Segundo fontes, a Advocacia Geral da União (AGU), que vem acompanhando com lupa as negociações, vai pedir ao Ministério Público do Trabalho que entre com um pedido de arbitragem no TST, para que sejam impostos limites à greve no setor aéreo, “p a ra evitar uma situação caótica nesse momento de festividades, em que o transporte aéreo é utilizado para o encontro das famílias”, disse uma fonte. O representante dos Sindicatos Nacionais dos Aeroviários (terra) e Aeronautas (tripulações), Claudio Toledo, afirmou que estava muito difícil para as bases aceitarem os 7%, uma vez que os pedidos iniciais, de acordo com a categoria, variaram de 10% a 14%. Portanto, os sindicalistas argumentaram que o esforço dos trabalhadores na reunião de conciliação foi grande, ao passo que os patrões mantiveram-se intransigentes. “A partir das 23 horas do dia 22, os sindicatos estão notificando o TST de que vão entrar em greve e vão manter 20% do pessoal trabalhando. E que fique registrado”, afirmou o advogado Luiz Fernando Aragão, que representa os trabalhadores. Outro impasse entre patrões e empregados é o piso salarial da nova função de “operador de equipamentos ”. Os trabalhadores querem R$ 1.100 e o sindicato patronal não está disposto a conceder nenhum centavo além de R$ 1 mil. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, classificou como “pura ganância” a atitude dos patrões ao se negaram a aceitar as duas cláusulas das reivindicações.


Acabou sem acordo a reunião realizada entre empresas e empregados. Categoria diz que vai manter 20% do efetivo trabalhando

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