Tiago Félix
tfernandes@redegazeta.com.br
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Os passageiros do Aeroporto Eurico Salles, em Vitória, estão recebendo orientações para não ter dor de cabeça com as empresas aéreas. O Procon de Vitória instalou uma van itinerante no estacionamento do terminal para realizar ações especiais de férias entre os dias 03 e 16 de janeiro. Os atrasos e canelamentos de voos são as maiores queixas dos passageiros.
O principal objetivo da operação é possibilitar que o consumidor possa ter mais informações sobre os direitos e garantias que constam do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. Nesta terça-feira (03), as equipes de atendimento e de fiscalização responderam dúvidas, fizeram abertura de processos e distribuíram cartilhas educativas.
O principal objetivo da operação é possibilitar que o consumidor possa ter mais informações sobre os direitos e garantias que constam do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. Nesta terça-feira (03), as equipes de atendimento e de fiscalização responderam dúvidas, fizeram abertura de processos e distribuíram cartilhas educativas.
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| Van intinerante do Procon no Aeroporto de Vitória |
De acordo com o gerente do Procon de Vitória, Marcos Nati, cancelamentos e atrasos de voos são os mais questionados pelos passageiros. Ele ressalta que o consumidor muitas vezes não tem o conhecimento dos direitos e acabam no prejuízo.
"Existe uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Amac) de número 141/2010 que garante a todo consumidor, que esteja com seu voo atrasado, o direito de comunicar os familiares o atraso, em casos de uma hora. Atrasos superior a duas horas, o passageiro já tem direito a alimentação como café, almoço e jantar. E acima de quatro horas o consumidor tem o direito de pedir o cancelamento da viagem com a devolução do dinheiro ou a solicitar um lugar em outra aeronave, até mesmo de outra companhia. Muitos nem sabem que têm esse direito", explica.
As dúvidas são variadas como mau atendimento, pratica de overbooking (venda de bilhetes acima da capacidade do voo), e cobrança de multas abusivas. Uma professora de português, que pediu para não ser identificada, procurou a van do Procon nesta terça, após o genro não conseguir embarcar em São Paulo para Vitória na semana passada. Ele não preencheu corretamento o nome, esquecendo de colocar o sufixo "Júnior", quando comprou a passagem na internet.
Segundo a professora o genro perdeu a passagem de R$ 350 e teve que comprar outra no valor de R$ 600. A empresa aérea garante que acertou ao não deixar o passageiro embarcar. Ela agora conta com o apoio do Procon. "Isso não pode acontecer. Tem que haver uma maneira da pessoa se identificar, provar filiação e evitar esse prejuízo. Então estou procurando o Procon para resolver essa situação", conta a professora.
O gerente do Procon esclarece que erro de grafia ou falta do nome na hora da compra pela internet tem como ser corregido pela empresa aérea. O passageiro não pode deixar de viajar por conta desse detalhe. Ele destaca que problemas desse tipo são registrados constantemente nas empresas aéreas, e o passageiro tem que procurar seus direitos imediatamente.
"Ele tem que procurar o Procon, abrir um processo administrativo e pedir o ressarcimento do valor pago pela segunda passagem, devidamente atualizado. Ele recebe todo dinheiro, inclusive a taxa de embarque", diz Marcos.
Além do Aeroporto de Vitória, o Procon itinerante estará no Terminal Rodoviário de Vitória entre os dias 16 e 31 de janeiro. O consumidor pode tirar dúvidas de serviços que vão desde a "Gratuidade para idosos" (previsto no Estatuto do Idoso) à reclamações e queixas de produtos e serviços ali comercializados.
"Existe uma resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Amac) de número 141/2010 que garante a todo consumidor, que esteja com seu voo atrasado, o direito de comunicar os familiares o atraso, em casos de uma hora. Atrasos superior a duas horas, o passageiro já tem direito a alimentação como café, almoço e jantar. E acima de quatro horas o consumidor tem o direito de pedir o cancelamento da viagem com a devolução do dinheiro ou a solicitar um lugar em outra aeronave, até mesmo de outra companhia. Muitos nem sabem que têm esse direito", explica.
As dúvidas são variadas como mau atendimento, pratica de overbooking (venda de bilhetes acima da capacidade do voo), e cobrança de multas abusivas. Uma professora de português, que pediu para não ser identificada, procurou a van do Procon nesta terça, após o genro não conseguir embarcar em São Paulo para Vitória na semana passada. Ele não preencheu corretamento o nome, esquecendo de colocar o sufixo "Júnior", quando comprou a passagem na internet.
Segundo a professora o genro perdeu a passagem de R$ 350 e teve que comprar outra no valor de R$ 600. A empresa aérea garante que acertou ao não deixar o passageiro embarcar. Ela agora conta com o apoio do Procon. "Isso não pode acontecer. Tem que haver uma maneira da pessoa se identificar, provar filiação e evitar esse prejuízo. Então estou procurando o Procon para resolver essa situação", conta a professora.
O gerente do Procon esclarece que erro de grafia ou falta do nome na hora da compra pela internet tem como ser corregido pela empresa aérea. O passageiro não pode deixar de viajar por conta desse detalhe. Ele destaca que problemas desse tipo são registrados constantemente nas empresas aéreas, e o passageiro tem que procurar seus direitos imediatamente.
"Ele tem que procurar o Procon, abrir um processo administrativo e pedir o ressarcimento do valor pago pela segunda passagem, devidamente atualizado. Ele recebe todo dinheiro, inclusive a taxa de embarque", diz Marcos.
Além do Aeroporto de Vitória, o Procon itinerante estará no Terminal Rodoviário de Vitória entre os dias 16 e 31 de janeiro. O consumidor pode tirar dúvidas de serviços que vão desde a "Gratuidade para idosos" (previsto no Estatuto do Idoso) à reclamações e queixas de produtos e serviços ali comercializados.
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