quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Brasil é segundo mercado mundial de aviação executiva
O Brasil se tornou, nos últimos três anos, o segundo maior mercado para novos jatos executivos, atrás dos Estados Unidos, que apesar dos impactos da crise mundial continuam sendo o principal comprador desse tipo de aeronave, em números absolutos. No período de 2009 a 2011, segundo o diretor de Vendas e Marketing da Aviação Executiva da Embraer na América Latina, Breno Corrêa, foram vendidos 279 novos jatos executivos no Brasil. Corrêa explica que o número é cinco vezes maior que o total vendido nesse período no México, que ainda possui a segunda maior frota de jatos executivos do mundo, com 739 aeronaves. "O Brasil tem crescido mais rápido que o México, apesar de a frota dele ser maior. Num período muito curto assumiremos a posição de segunda maior frota do mundo", afirmou o diretor. Para os próximos 10 anos, a estimativa da Embraer é de uma demanda superior a 550 jatos executivos no Brasil, o que representa uma receita para a indústria da ordem de US$ 8 bilhões. No bojo desse crescimento, a Embraer também vem fortalecendo a sua posição no Brasil, onde já tem a sua marca em metade da frota nacional com menos de cinco anos, o equivalente a 100 aviões. "Além da pujança econômica do Brasil, houve um amadurecimento do mercado de jatos executivos no país, que cada vez mais vem percebendo esse produto como uma ferramenta poderosa de produtividade", explicou. A empresa vem chamando esse boom de vendas de "Fenômeno Phenom 100", nome da aeronave leve produzida pela companhia e que está sendo muito bem aceita no país, principalmente pelo seu baixo custo operacional. "Tomando o Phenom 100 como exemplo, o custo operacional da aeronave fica mais barato do que comprar passagens aéreas para quatro executivos que precisam ir para a mesma reunião", ressaltou. Projetado para transportar até oito passageiros, o modelo custa em torno de US$ 4,1 milhões. "Temos um custo operacional da ordem de 15% a 25% mais baixo em comparação ao do nosso concorrente direto na linha do Phenom, pois aplicamos uma tecnologia bem moderna, baseada na experiência que a empresa já tem no desenvolvimento de aeronaves comerciais de baixo custo", explicou. Outro fenômeno que vem sendo observado pela Embraer é a expansão dos seus negócios para mais regiões do país, como Nordeste, Sul e Centro-Oeste. "Temos registrado um crescimento forte da venda de jatos para empresários do Nordeste, em função da expansão geográfica das empresas associado ao próprio desenvolvimento econômico do país", disse. O diretor da Embraer comenta ainda que a globalização de algumas empresas brasileiras tem aumentado o interesse de muitos empresários pelos jatos executivos de maior porte. No ano passado a Embraer entregou 15 jatos dos modelos Legacy 600 e Legacy 650. Dos sete aviões executivos fabricados pela Embraer, cinco já estão em operação. Dos 99 jatos executivos entregues pela Embraer em 2011, 83 são da categoria leve, onde estão incluídos os modelos Phenom 100 e Phenom 300 (para até onze passageiros) e o restante são jatos de maior porte, como o Legacy 600 e o Legacy 650. O desenvolvimento da família Phenom absorveu investimentos totais de US$ 235 milhões. "Há cinco anos, o número de jatos executivos entregues pela Embraer não chegava a 40
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